Tecnologia, criatividade e eficiência! Conheça três tendências de arquitetura e design na automação corporativa.
Todos os anos, o mercado imobiliário se transforma, de acordo com os novos projetos e demanda dos clientes. Este fenômeno ocorre não apenas pelas inovações deste campo, mas por todos que lhe complementam, como o design de interiores e a engenharia. Novas tendências em arquitetura surgem com a entrada de materiais, mobiliários ecológicos e, principalmente, tecnologia.
Assim, a entrada de tecnologia de automação em projetos arquitetônicos é um caminho irreversível. Nos próximos anos, os sistemas inteligentes estarão presentes em casas inteligentes e no meio comercial, através da automação corporativa.
Destacamos 3 tendências em projetos arquitetônicos para espaços comerciais, preparadas para a integração com a automação corporativa.
O minimalismo, na arquitetura, é um movimento provindo dos anos 1980, como resposta à complexidade dos designs até então dominantes. Os arquitetos minimalistas são críticos ao excesso de intervenções presentes em seus projetos arquitetônicos, valorizando a integridade e individualidade de cada objeto.
Baseados no conceito de “menos é mais”, desenvolvido pelo arquiteto Miers van der Rohe, o projeto minimalista exige reflexão espacial rigorosa. A redução de elementos – mobiliário, decoração e iluminação – não é uma regra a ser seguida, mas uma consequência do domínio do projeto.
Embora os arquitetos do minimalismo sejam bastante racionais em suas escolhas, suas obras evitam a todo custo serem “formalistas”. Ou seja, inexiste um padrão minimalista de decisões sobre materiais que tornem a elaboração de um projeto arquitetônico repetitivo. Cada projeto é único e nem mesmo os elementos têm de ser estéreis, como o senso comum imagina.
De fato, o mais importante na arquitetura minimalista é transmitir a honestidade do profissional e, por consequência, cada objeto deve ser compreendido pelo seu usuário. Neste ponto, é interessante destacar alguns recursos utilizados que tem ganhado ênfase recentemente:
1. Iluminação difusa em LED, com intensidade máxima no ambiente;
2. Elementos contrastantes, como paredes de cores opostas ao cômodo;
3. Mobiliário clean;
4. Revestimentos funcionais.
Embora o minimalismo por si só não considere a tecnologia um fator essencial – o que é perceptível em sua liberdade criativa –, a automação é uma adição interessante ao projeto. A integração racionaliza o controle de equipamentos, retirando a necessidade excessiva de interruptores e controles remotos.
Não menos importante, a automação corporativa fornece opções sustentáveis ao profissional. Por meio de persianas automatizadas e dimerização, é possível trabalhar a dinâmica entre luz externa e interna. Todo espaço físico pode ser iluminado naturalmente e acionado de forma econômica pelos dispositivos de automação.
A sustentabilidade é sempre uma forte tendência no mercado de automação, embora o termo tenha origens nos anos 1980. Sobretudo pelo interesse voltado à eficiência energética e humanização de espaços. Como resultado, os projetos estão integrados ao princípio de arquitetura sustentável.
O que, então, significa arquitetura biofílica?
A hipótese da biofilia postula que o homem tem uma afiliação natural com o meio ambiente. Esta associação teria impactos positivos no desenvolvimento psicológico e social da humanidade. Diversos acadêmicos de diferentes áreas de conhecimento têm conduzido estudos que demonstram que certos ambientes aumentam a segurança e o desempenho no trabalho.
Segundo os teóricos, o processo de urbanização foi conduzido para esterilizar o contato humano com a natureza. A arquitetura moderna considerava doenças e animais como um risco da exposição à natureza.
Se opondo a esta visão, a arquitetura biofílica, então, busca resgatar a conexão entre homens e a natureza:
1. Uso de paredes e pisos naturais, em oposição ao uso de concreto e metal;
2. Decoração com plantas no ambiente interno, como parklets;
3. Telhados verdes;
4. Fontes e muros de água.
Caracterizado pela valorização de escritórios de dimensões abertas, o open space teve diferentes fases na história de arquitetura corporativa. Nos anos 1950, o conceito foi desenvolvido pelos alemães Engelbert e Wolfgang Schnelle, que repensaram o ambiente de trabalho para um formato colaborativo de divisão espacial.
Em contraste ao dominante individualismo dos cubículos corporativos, o open plan propôs a utilização de estações de trabalho conjuntas (Workstation).
Esse tipo de projeto extingue a divisão de paredes de escritório tradicionais. Dessa forma, favorece o design mobiliário, facilitando o contato interpessoal entre equipes.
O objetivo central é incitar no profissional o “sentimento de identidade e pertencimento” na organização que trabalha, através do projeto compartilhado do espaço.
Dentro de um escritório que se enquadra neste perfil, estes valores são perceptíveis na estrutura do local:
1. Utilização de baias centralizadas, com acesso pelos corredores laterais;
2. Uso de iluminação difusa, uniformemente distribuída para o conforto da visão;
3. Ausência de salas de gestores, que transitam no mesmo espaço dos funcionários.
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As tendências vem e vão. Porém, ao escolher a que melhor se enquadra no seu ambiente, é imprescindível levar em conta a cultura da sua empresa e a imagem que deseja passar a seus clientes e colaboradores!
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